Com régua de 10 polegadas
Consigo medir populações em massa
Parecem pessoas desorganizadas
Mas têm estratégia forte de caça
Sempre na base de pisar o que se segue
A mim, antes que isso me pegue,
Resta-me cultivar a vacina
Encarando a literatura como morfina.
Falo do conceito de mesquinhez
Quase sempre associado à estupidez
E individualismo…
Continuo a não saber lidar com esse egoísmo
A não ser abandonar aquele espaço
E vir reflectir sobre o próximo passo!
É a velha história
Da qual nunca me falha a memória,
De sentir que não está justo
Entre o que se dá e o que se recebe…
E embora tente perecer sempre robusto,
De vez em quando lá se percebe
Que estou mais ferido
E apoio? Nada! Fico fodido!
Parece que desaperece a sensibilidade
E olham só para o seu umbigo,
Encarando, por vezes, o antigo amigo
Como o pior inimigo
Só com o intuito de se superarem…
Mas não percebem
Que não estão a promover a sua promoção
Mas a contribuir para baixar a qualidade da competição
E um dia isto será uma selva
Onde quem manda é a hiena e não o leão!
Não tem sido de nada fácil resolução
Lidar com tanta presunção
Que vejo nos 360º…
Quando chamo à atenção
Fico logo do lado dos “maus”
Só por querer mais união
Entre a minha pessoa e um grupo restrito,
Porque sou selectivo,
Não são muitos a quem dou o incentivo
Mas mesmo esses parecem mostrar atrito
Ao sentimento de solidariedade e entreajuda!
Se lhes pedes sacrifício, Deus no acuda,
Arranjam logo 1001 afazeres,
Colocando prioridade nos seus pequenos prazeres,
E cagam bem na tua situação.
Não lhes custa a negação
Mesmo que seja para comer…
São capazes de referir o trabalho como tua refeição.
PEqueno Cigano, em introspecção... Coesão, valor difícil de preservar.