Wednesday, December 19, 2007

New LifeStyle

Lembro-me na minha infância
De ter a meta fácil de correr
O dia todo, fosse qual fosse a instância
Até a Liberdade morrer.

Hoje em dia, ela está condicionada
E mal de quem não a tem nesse estado!
Chama-se liberdade orientada,
É um compromisso consumado,
De ti para contigo, lado a lado
Primeiramente por ti elaborado,
No qual terás de ser o grande responsabilizado
Pelo sucesso ou não da maquete.
Independentemente de quem contigo nele se mete!
É por isso que digo com orgulho
Que não sou livre como o pardal.
Pego no conceito de prisão e mergulho
Sem medo do que possa correr mal
Percebeste a temática responsabilidade?
Segue essa linha
Para perceberes a minha verdade.
Dinâmica ou estática, já produz sozinha.

A partir d'agora,
E podes anotar aí a hora,
Sem demora,
Realizo um planeamento que te cora
De vergonha por não o cumprires.
O puto está diferente, sabe mais e melhor.
Perdes se competires,
Por isso te juntas e formamos sabedoria mor.

Buddie

"Não sou meigo nem bruto
Nem bem nem mal educado,
Sou somente o produto
Do meio e que fui criado."

E que verdade universal
Que me dá o inabalável aval
Para te dizer de peito aberto
Que, mesmo que não esteja certo,
Com esta expressão
Estás num beco sem saída.
Tocas no meu irmão...
Conta com a minha mão,
Na tua cara metida!
Sabes o que penso
Sobre segunda oportunidade?
É espaço para errar, sem novidade,
Até hoje, só o bom senso
Conseguiu refutar esta teoria...
No entanto, é regra que me guia.

Sunday, October 28, 2007

Sentes falta ou tens Saudades?

Até podem não mostrar,
Mas eu deixo patente
Que a saudade só se sente
Pelas pesoas com valor ímpar.
Estamos perante esse contexto
E daí nasce o improvisado texto,
Tornando lírico o sentimento
Que me transmite o alento
Suficiente para potenciar essa amizade.
Parte a parte, em pé de igualdade
Com prioridades ditas prioritárias,
Sem choques de cargas horárias
Porque se tem a mesma urgência
De importância e alternância...
Só tenho de me concentrar
E pensar:
"É com estas cartas que quero jogar"

E que jogo difícil de se entender!
Mudam as regras,
Estejas a ganhar ou a perder
E quando pensas q te integras
Naquela estratégia que dá frutos...
Trocam outra vez as voltas aos putos
O que nos leva a uma definição mutante
De procura constante
Daquilo que julgamos ser o mais apetecido
Com tudo isto,
Não podemos desprezar o estado do veículo
Que tantas vezes, em sentido proibido,
Conduzindo com feeling misto
É posto em risco,
Por capricho ou petisco...
Aí, faz uma análise cuidada,
Porque sem ti, não fazes nada!

Sunday, May 13, 2007

Confia... Arrisca.

"Ela é tua confidente?"
Pergunta ele sorridente,
Referindo-se à tua/sua parceira
"Ainda está para vir a primeira
Que não seja manhosa e interesseira...
Camarão que dorme o mar leva!"
Com que moral é que generalizas?
Rejeito esse pensamento "forever"
Lá porque eles te pisam, tu não os pisas,
Porque não tem de ficar empatado!
É derrota empatar com um frustrado.

Confiar, na selva, é como correr na marginal
Quando inicias custa, pensas que ainda falta imenso...
Depois, se tudo correr dentro do normal,
Há um sentimento de realização intenso
Representa a satisfação por extenso.
A diferença está na duração...
A primeira pode demorar uma vida, já a segunda não...

Sunday, May 06, 2007

Tabaco

Quase sempre cansado, entro no carro
Sento-me relaxado e apetece-me um cigarro.
E tantas vezes penso
Em contrariar essa vontade,
Penso em escrever por extenso
Que me reduz a capacidade.
Mas não é verdade...
Até hoje em nada me limitou!
O pulmão e a perna estão intactos
Ele apenas facilitou
O descodificar de pensamentos compactos...

Claro está que este podia estar bem melhor,
E fisicamente estar como Thor
Mas não estaria a minha mente pior?
O que ambiciono é uma robusta combinação
Entre a minha mente e um corpo são,
Que, se possível, me agrade ao vêr...
Quer directamente, ao espelho, quer pelo que o vejo fazer.

Tuesday, May 01, 2007

Palavra d'Honra

Quantas palavras tem um homem?
Não acredito que já nao faça parte
Do processo de educar com arte,
Que penso que os miúdos comem
Desde a escola primária,
Qualquer que seja a carga horária
Que os pais investem e maximizam.
Falo dos q se responsabilizam
Pelas acções praticadas,
Na na anarquia da rua
Ou nas muitas esferas regradas.
A palavra d'honra é a do pai
Que abdica de muito para assegurar
Que o rebento não sai
Do esboço q a integridade teima em traçar.


"É a velha história
Da qual nunca me falha a memória,
De sentir que não está justo
Entre o que se dá e o que se recebe…
E embora tente perecer sempre robusto,
De vez em quando lá se percebe
Que estou mais ferido
E ajuda…nada! Fico fodido!
Parece que desaperece a sensibilidade
E olham só para o seu umbigo,
Encarando, por vezes, o antigo amigo
Como o pior inimigo
Só com o intuito de se superarem…
Mas não percebem
Que não estão a promover a sua promoção
Mas a contribuir para baixar a qualidade da competição
E um dia isto será uma selva
Onde quem manda é a hiena e não o leão!"

Sunday, April 22, 2007

Biografia...

"és muito complicado"
Tantas vezes é o juízo
Acerca do cigano aplicado
De pensamento tão liso.

Numa espécie de biografia
Admito que não esperava mudar tanto
Mas acompanho a evolução dia-a-dia
Por isso, nenhuma atitude me provoca espanto.
Há que valorizar as verdades que subsistem
Estimar as pessoas que, para mim, existem
E tentar surpreendê-las constantemente
Surgir-lhes sempre na lente
Assegurando-me que estou presente.

Começo então a escrever uma história em comum,
Sou diferente e não apenas mais um.

muitas vezes a mesma mensagem, não cai na mesma margem...

Sunday, April 08, 2007

A caminho do Rio de Janeiro...

Tolerância ao lactato
E até ao sono resistente.
Quando comigo faço um pacto
Procuro ser insistente
Sem perder a razão,
Sem a qual eu não
Posso escrever o que tenho em mente,
E actualmente
Muito trânsito mental se nota
Velhos tempos em que preocupação era "catota"...
Hoje em dia complicou
Quase tudo mudou
E quero estar sempre bem com o que sou
Por isso é que quando quero dar dou
E agora é disso que se trata
Pessoal nao está 100%, profissional colmata
E é com confusão de sentimento
Que promovo a produção de um documento
De larga ambição e com poder de alteração
De uma uma estrutura ainda nem estruturada,
Tarefa dura mas a ser enfrentada
Pelo cigano em mudança
Quando quer alcança,
Dúvida que resta é a data
De resto, acredito que será natural
A partir do momento que é a exclusividade que me retrata
A sequência com sucesso será normal...
E quando leio isto que escrevo,
o sentimento é misto, "Como me atrevo
A abdicar da humildade?"
Tenho necessidade
De frisar que se trata de uma excepção
No quotidiano, nao sou assim
Não falo com o rei na barriga,
Mas estas ideias estão a puxar por mim
E sinto racional esperança no sangue que me irriga.

sinto-me descalço como ass crianças, apenas temos diferentes esperanças...
2007/03/17

Literatura no brasil...(amostra)

O que me promove
A promoção da escrita?
"Ainda bem que não chove"
Frase tantas vezes dita
Para envergar os calções,
E fazer mais 6h de bronzeador.
É então que, para além dos serões,
Junto o tempo de praia ao de trovador
Na tentativa de narrar
Toda esta inércia que vou sentindo
Sempre com a mesma rotina a pairar,
Tornam feio este cenário lindo,
Porque o usam sempre da mesma maneira?
Com três reais na algibeira
Arranco para dar uma volta
Correndo o risco da minha escolta
Me encarar como fugitivo,
Prefiro dar a entender que parado nao tenho incentivo
E ando por calçadas a pensar em ti...
Questionando-me "quando é q saio daqui?"

Monday, January 01, 2007

Na antevespera da mudança de ano

Tento juntar as peças
Para ver o que me resta
"Esta aqui também não presta"
Sinto-me numa remessa
De bocados estragados,
Por mais esforços esforçados
Que eu tenha,
É sozinho que me configuro,
No presente e no futuro
Porque a mim ninguém me amanha
O chão irregular
Que insisto em pisar.

Novo ano a iniciar
Longe de saber o que me espera.
Só essa incerteza já me altera,
Impossível não me enervar
Com este reboque
De preocupações
Que parece ter um stock
Baseado em milhões!
Não sei que te diga!
"Como é que andas?"
Eu respondo "Bem, sem espiga"
Só para encurtar a resposta
Porque no olhar tu nao mandas
O meu, irrita de tão sincero,
E eu não gosto que a visão oposta
Veja mais que aquilo que eu quero!
Ando na constante e mental trincheira
Escondendo-me, à minha maneira
Já nao tenho força para o mar alto
Por isso nado só aqui à beira...

primeiro do ano, escrito pelo mesmo cigano...

Natal?

Numa noite igual às outras
Mas encarada de forma diferente
As pessoas devoram montras
Mesmo que em estado deprimente
De obrigação na compra material
"Tenho de ficar bem em frente àquela gente!"
E adjectivam a inflacção de banal
Tal é a concentração
Na mera e inútil fachada.
Importante será que não se note nada
Nem que quem comprou todo aquele cabaz
Foi pouco mais que uma pessoa desenrascada!
Vêm-me falar de Natal na paz?!

Eu optei,
Muito do que vocês sabem
Fui eu que ensinei
Por isso respeitem
A minha vontade
Este ano esqueci-me de comprar a bondade.

Este Natal, passou-se menos mal.
Aprendi a ver a noite bonita, aquela que muitos chama de esquisita.