Tuesday, July 24, 2012
Luz artificial
De tentar ver o bom
Naquele que anda ao meu lado,
E ouve o mesmo som...
Concluo: os verdadeiros não mudam
Poucos são os que surpreendem
Permito a muitos que me desiludam.
Ao ver que não entendem
O valor da pureza, que ocorre
Quando a veracidade e respeito se fundem.
Naturalmente, a lagrima escorre,
O que estavas a dar não tem seguimento,
Afinal é esferovite e não cimento
Facilmente percebes que não tem nexo...
O que vias, não era luz, era reflexo!
Tuesday, March 20, 2012
Metas
Normalmente quando chove
Ainda é mais dificil travar o pensamento
É algo que me comove
Puxa-me para o sentimento...
Logo a mim, que de Natureza já sou pensativo
Lamechas, calculista e agressivo...
Estou é a ficar farto de não ter tranquilidade
Aquela que até devia vir naturalmente com a idade
Teima em fugir-me da apreensão
E já não sei a hei-de perseguir ou não!
"Tens de resolver isso o quanto antes!"
E achas que já não tentei?
De mil maneiras, não te espantes!
Penso muito sinceramente, se fui eu que errei...
Acho que sempre é possível aprender
É obvio que não fiz tudo sem nenhum erro cometer
Mas quando me remeto para o saldo
E misturo todas lembranças num sincero caldo...
Sinto-me, apenas, um puto puro e determinado
Muito trabalhador mas algo frustado
Por ainda não ter alcançado
Aquele grande objectivo...por mim traçado.
Quando a luz se apagar...
É uma preocupação incessante…
Tantas vezes penso na morte
Já cheguei a ter que tomar um calmante
Para conseguir parar de pensar na minha sorte.
Sufoca-me a ideia de limitado
E é esse o adjectivo do ser humano
Não quero pensar ”que pena não ter aproveitado”
Quando estiver a ver a vida por um cano…
Temo que esse dia chegue cedo demais,
E eu vire comida para pardais,
Quando ainda há tanto para aprender,
Começar a sobreviver em vez de viver.
Basicamente,
É esta a minha linha de pensamento,
Tento não pensar no meu testamento…
Mas quando nesse sentido me leva a mente
Choro compulsivamente.